29 de fevereiro de 2012

Mídias sociais nas empresas

Para muitas pessoas elas são apenas um passatempo; para outras, tem se tornado indispensáveis na busca de informações e disseminação de idéias. Sua expansão é um fenômeno social que dia após dia alcançam pessoas de todas as idades e classes sociais. Seus resultados na sociedade são vistos com notoriedade, como, por exemplo, ajudou Barack Obama a se tornar o primeiro presidente negro dos EUA, organizou manifestações e protestos em países árabes (Primavera Árabe), tem revolucionado o jornalismo, reinventando propagandas e a interação entre empresa-consumidor.
Mas afinal o que são as Mídias Sociais? Mídias sociais são tecnologias  e práticas  on-line, usadas por pessoas para disseminar conteúdo, provocando o compartilhamento de opiniões, idéias, experiências e perspectivas. Em resumo, é o uso da internet através de plataformas disponíveis; como o Facebook, Twitter, Linkedln, Blogger, You Tube, etc.
Este tema é tão importante para as empresas pois está relacionado a uma área bastante importante. O Marketing.
Algumas pessoas possuem em sua mente um conceito equivocado de marketing. Entendem que o marketing é propaganda. Isso não procede.
O conceito de marketing é mais abrangente. Segundo a America Marketing Association, citado por Laura Figueira e col. (2009), conceitua que o "marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos que envolvem criação, comunicação e entrega de valor para os clientes, bem como a administração do relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e seu público interessado."
E é neste contexto que as mídias sociais surgem para as empresas, dando auxílio a área de marketing e garantindo estreitamento no relacionamento com seus consumidores e clientes em potencial. Por outro lado há uma resistência por parte das organizações na utilização destas ferramentas pois receiam perder o controle da situação.  Como tudo na vida há riscos, a sua implantação e seu uso também possuem; porém, ignorar essa  tendência é rejeitar seus benefícios, que se forem bem utilizadas podem trazer uma série de vantagens.
O fato é que as grande e pequenas empresas precisam aprender a lidar com as mídias sociais; e o primeiro passo para isso é pensar de forma estratégica, ou seja, a sua implantação precisa ter uma razão, possuir objetivos.
Nesse planejamento, podemos destacar três áreas críticas que precisam de atenção: manutenção da boa reputação, aumento das vendas e participação no mercado, a melhora da gestão de conhecimento e inovação. Vejamos:
  • A manutenção da reputação está ligada a duas situações: construção da marca e o seu gerenciamento. Toda empresa investe na construção de sua marca; e isso requer investimentos em propaganda, publicidade. O que precisamos entender e que os consumidores possuem em suas mãos uma poderosa ferramenta de destruição/construção  de marcas sem nenhum custo, só precisam espalhar suas opniões sobre um determinado produto ou empresa nas mídias sociais. A entrada das empresas nas redes sociais surge justamente para monitorar e melhorar a comunicação com seus consumidores, dando-lhes retornos (respostas) rápidos, gerando assim o acompanhamento de suas marcas e produtos. Lembrando que sempre existirão pessoas irredutíveis quanto suas opniões na qual será difícil mudar uma impressão negativa e que ser omisso em não responder as criticas levantadas pelos consumidores é facilmente percebida nas mídias sociais, gerando prejuízos à marca.
  • O aumento das vendas está relacionado a facilidade com que esses canais de mídias alcançam milhares de pessoas a custos muito baixos. Neste caso, as campanhas de marketing precisam ser bastante criativas e únicas! Um exemplo dessa criatividade e unicidade está na  campanha da empresa Nissan através do comercial Pôneis Malditos. Foi uma febre nas mídias sociais se tornando uma campanha viralMurilo Moreno, diretor de marketing da Nissan do Brasil, diz em entrevista ao site WebMotors que  "(...) pesquisas detectaram baixa lembrança da marca entre os consumidores brasileiros, queríamos um comercial que fosse alegre, divertido, que as pessoas sentissem prazer em comentar com os amigos no boteco, além de ser recomendado nos e-mails e nas redes sociais.”. Após seu comercial se propagar por todas as mídias sociais a Nissan obteve crescimento de 81% em suas vendas no ano de 2011. O segredo para o sucesso é estudar com cuidado as campanhas a serem lançadas nas mídias sociais. Até mesmo a simples melhora no serviço de atendimento ao consumidor já garante retorno, propaganda "boca a boca", fidelização e aquisição de novos clientes. Muitas empresas usam as mídias socias para se tornarem uma extensão do SAC (serviço de atendimento ao cliente). Deve-se tomar cuidado com erros nesses canais pois são expostos a uma multidão de pessoas, trazendo problemas difíceis de serem reparados a curto prazo.
  • As mídias sociais oferecem dados quantitativos importantíssimos para a geração de conhecimento e inovação. Profissionais especializados se encontram conectados a rede através de blogs, fóruns e sites especializados, que estão a disposição de qualquer funcionário da empresa, ampliando seus conhecimentos e sua capacidade de inovação. Diálogos nestes canais podem gerar benefícios agregando a empresa conhecimentos específicos sobre determinados assuntos, sem de fato, exigir treinamento. O aumento do nível de inovação nas organizações pelo uso das mídias sociais são enormes. A proximidade é tanta entre empresa-cliente que fica fácil ouvi-los a ponto de responder as críticas e aproveitar sugestões inovadoras que podem surgir nesses ambientes. Para as empresas isso se torna uma ferramenta de vantagem competitiva pois a detenção de tais informações pode  te colocar à frente de seus concorrentes.

Para começar a implantação destas ferramentas é preciso dar resposta a uma pergunta: "em quais canais os meus clientes e futuros clientes estão?". Isso é muito importante pois revela  onde seus usuários estão relatando as informações - críticas, sugestões ou apenas querendo um suporte ao que está sendo oferecido pelas empresas.
A compreensão desses canais a nível de funcionalidade deve ser levado em consideração,  seus horários de maior audiência e o perfil das pessoas que os usam, além da necessidade de tempo. Me refiro ao tempo em dois sentidos: o primeiro está relacionado a alocar uma pessoa para esse trabalho (profissional treinado); já o segundo e dar um certo  tempo para se alcançar a maturidade e o bom funcionamento destas ferramentas.
Mas será que as empresas precisam ter conta em redes sociais? Não. Mas carecem estar atentas para o que as pessoas estão fazendo e comentando. Isso é muito importante pois verifica se é necessário à empresa um reposicionar no mercado.
Nos tempos atuais há uma tendência crescente que nos torna cada vez mais móveis e interligados, graças a internet e aparelhos como o celular; e as empresas precisam se desenvolver a medida que a sociedade evolui.  Estar conectado a sociedade através das redes sociais e o uso inteligente das tecnologias disponíveis são fatores que destacam a busca pela excelência sem perder o verdadeiro foco empresarial. Atender as necessidade e desejos das pessoas.



Fonte: Mídia social, ISTOÉ Dinheiro, Revista Management - janeiro/fevereiro 2012 - 1, 2, 3 Estratégias de Mídias sociais.

27 de fevereiro de 2012

O segredo de Luísa

Dica de leitura para três tipos de pessoas (não necessariamente nesta ordem): aos alunos do curso de Administração; aos que estão com dificuldades na administração de uma empresa; e aqueles que desejam abrir seu próprio negócio. Eis a sugestão:


Este livro é fantástico! Possui uma linguagem muito simples e mostra todas as prováveis situações que cercam a abertura de uma empresa e a arte de empreender. Conceitos importantíssimos são abordados, como: empreendedorismo, marketing, plano de negócios, finanças, administração e organização empresarial. É uma história narrativa onde repassa  ao leitor o "como faze".

Boa leitura e bons negócios!

Abraços.

26 de fevereiro de 2012

A importância do fluxo de caixa nas MPEs- Parte II

A história de uma empresa é fundamental para aqueles que a gerenciam; relata todo seu desenvolvimento, seja ele positivo ou não. Existe uma frase bastante interessante que demonstra essa importância e que diz o seguinte: "A história julga só os resultados e não os propósitos." - Gregório Marañón. 
As intenções quanto as decisões tomadas são desprezadas; a história só dirá a você os resultados obtidos. Para as Micro e Pequenas Empresas, ou mesmo para aqueles que desejam iniciar um negócio, o fluxo de caixa é um ótimo contador de histórias. Mais do que isso, é uma ferramenta gerencial! Precisamos aprender que só existirá uma boa administração se houver mensuração, ou seja, medir o que se é feito através da leitura histórica dos números.
Então como implantar essa ferramenta de gestão? Precisamos, antes de tudo, conhecer as prováveis entradas e saídas do caixa da empresa. Isso é possível através do que chamamos de Contas a Pagar e Contas a Receber.

Contas a pagar: são as obrigações que a empresa possui. Ex.: contas de água, luz e telefone, de internet, pagamento a fornecedores, folha de pagamento, impostos, etc.
Contas a receber: são todos os direitos que a empresa possui. Ex.: recebimento de vendas a vista ou parceladas, restituições, etc.
O acompanhamento dessas informações é muito importante para um bom planejamento. Vejamos os exemplos:



    *As planilhas acima possuem dados básicos, cabendo ao gestor da empresa adaptá-las ao seu negócio.

Quando se implanta os relatórios acima, estamos tentando prever, ou seja, visualizar o futuro financeiro da empresa, verificar falta ou sobra de dinheiro e um determinado período. Por que esse estudo antes da aplicação do fluxo de caixa? Vamos pensar assim:

Caso 1: Um empreendedor abriu um negócio mas não sabe ao certo quanto será suas despesas mensais e muito menos a média da entrada de dinheiro para que seu sua empresa apresente continuidade.
Caso 2: Um empresário quer saber se terá dinheiro suficiente para comprar e manter uma moto com a finalidade de atender seus clientes mais agilmente.
Os dois casos acima necessitarão de uma previsão das entrada e saídas para que se verifique a disponibilidade de dinheiro para suprir tais investimentos ou adiá-los.
Observe agora o exemplo do fluxo de caixa:


Alguns pontos precisam ser ser ressaltados antes de começar a usar o fluxo de caixa:

  • Crie o hábito de registrar todas as movimentações financeiras ocorridas e a ocorrer. As ocorridas, no fluxo de caixa; e as que estão à ocorrer, no contas a pagar ou a receber.
  • Durante o decorrer do mês, os valores lançados no contas a pagar e a receber tendem a surgir no fluxo de caixa.
  • O fluxo de caixa é diário, podendo ter seus valores resumidos semanalmente, mensalmente, etc.
  • Dinheiro em banco carece muita atenção; são incididos sobre ele taxas, tarifas e encargos. Necessita de uma planilha semelhante ao fluxo de caixa (saldo em conta, depósitos, pagamentos, transferência, saques, etc), para verificação de seu saldo.
  • Os valores lançados no fluxo de caixa precisa ser realistas, ou seja, devem existir. Procure pedir nota fiscal de tudo e emita recibos; isso comprova que de fato entradas e saídas ocorreram.
  • Dê nomes aos seus lançamentos no fluxo de caixa. Ex: dia 01/02/2012 - Recebimentos - "pagamento a vista". Use essa mesma lógica  para o contas a pagar e a receber. Isso é muito importante para uma boa leitura das informações.
Até aqui podemos verificar que as planilhas contas a pagar e a receber são nada mais do que um fluxo de caixa que ainda não ocorreu! Por outro lado, o fluxo de caixa é justamente o acompanhamento dessas entradas e saídas junto ao caixa da empresa.
Uma boa análise do fluxo de caixa, com o auxílio do contas a pagar e a receber, pode revelar várias situações, como, por exemplo, programar-se para determinados pagamentos, evitar multas e juros, preparar-se para eventuais saldos negativos consecutivos no caixa devido a sozonalidade, verificar o momento certo para promover vendas com descontos (promoções), verifica se há a necessidade de se negociar dívidas junto a credores ou buscar empréstimos nas instituições financeiras, avalia o nível de inadimplência, verificar se o negócio está progredindo  e onde está tendo maior dispêndio de dinheiro na empresa, dentre outras já relatadas no primeiro post sobre fluxo de caixa.

Este tema é muito amplo e possui suas complexidades. Se houver o interesse no aprofundamento deste assunto, aconselho buscar informações sobre Gestão Financeira.
Estou a disposição para a responder a qualquer dúvida. 

Até mais ver!

Abraços. 

22 de fevereiro de 2012

A importância do fluxo de caixa nas MPEs- Parte I



 

Gosto muito de comparar uma pessoa a uma empresa, afinal o que muda mesmo é apenas a nomenclatura “CPF” e “CNPJ”. Pessoas têm sonhos, desejos, ganhos, perdas, planos e escolhas, que sempre tem o intuído de alcançar o desenvolvimento pessoal e profissional. Não podemos negar uma coisa: tudo gira em torno do dinheiro. Você tem um sonho? Quanto é que ele vale? Quer satisfazer um desejo seu? Hum.. que tal sair para comer o seu prato preferido! Mas você sabe quanto irá custar?
Tudo gatos precisar ser suprido por um ganho, que na maioria das pessoas é o salário.
Percebe-se uma coisa nesta dinâmica entre receber um salário e realizar seus desejos. É a entrada e a saída do dinheiro, ou seja, cria-se um fluxo do dinheiro na qual chamamos de "fluxo de caixa". Encontramos aqui a real necessidade da análise desse fluxo que é a de responder a perguntas como: estou gastando muito? Estou gastando com coisas supérfluas? Até quanto eu posso gastar? Terei dinheiro para quitar minhas dividas?
Essa dinâmica também acontece com as empresas. O autor Dolabella (2002, p. 237), conceitua fluxo de caixa como “(...) um acompanhamento das entradas e saídas de recursos financeiros no caixa da empresa.”.
O fluxo de caixa é muito importante para as empresas e empresários, pois é um dos métodos de se avaliar um negócio, principalmente para as Micro e Pequenas Empresas que carecem desses recursos.
Empresas possuem gastos e ganhos, entradas e saídas de dinheiro; e o fluxo de caixa serve justamente para registrar esse histórico. Porque isso é importante? é importante, pois com ele é que se faz a elaboração de um planejamento financeiro.
Este planejamento está fortemente ligado ao que chamamos de orçamento de caixa. Segundo Gilmant (1997, p. 590), o “orçamento, ou projeção de caixa, é um demonstrativo dos fluxos de entradas e saídas projetadas de caixa da empresa, usado para estimar suas necessidades de caixa (...)”, ou seja, avalia se o negócio está gerando lucro ou prejuízo. Um ponto importante neste trecho é a palavra “projetar” que em outras palavras é “a previsão do que irá entrar ou sair do caixa”.
Tudo bem, tudo bem... mas o que isso representa para os empresários e as empresas? Significa que tendo uma projeção das entradas e saídas há uma chance enorme de verificar prováveis problemas ou se antecipar antes que eles ocorram. Em alguns casos, não é possível evitar a má situação, mas com certeza pode-se minimizar os impactos sobre as finanças das empresas.
Até aqui, de certa forma, só falamos em evitar problemas, isso é bom! mas agora vem o melhor; programar-se para o crescimento da empresa. Como já verificamos anteriormente, a fluxo de caixa serve para prever prováveis situações financeiras; e os lucros também se enquadram neste contexto. A lógica é: quanto mais se vende, mais entrada de dinheiro em caixa teremos. Consequentemente, para se ter lucro, é preciso uma boa manutenção dos gastos, ou seja, a saída do dinheiro.
Um dos principais indicadores de que uma empresa não está indo bem é ter um fluxo de caixa negativo, e isso leva sem sombra de dúvidas a sua falência e exalta a gestão do fluxo de caixa, servindo como monitoramento da saúde das organizações.
Certo dia eu ouvi uma frase bastante interessante que se pararmos para pensar ela faz bastante sentido: “só se constrói patrimônio poupando”. Se você quer crescer e se desenvolver economicamente não tenha dúvida. Comece a poupar! E de que forma as empresas poupam? De várias formas, claro. Mas destaco apena uma: investir o lucro da empresa na própria empresa.
O que percebemos e que muitos empresários retêm o lucro para eles. Não estou aqui julgando se é certo ou errado, o fato é que as empresas, principalmente aquelas que iniciaram suas operações, carecem desse lucro para se desenvolverem.
Onde o fluxo de caixa entra nesta historia? Planejando para que se tenha fluxos positivos ao longo dos meses e anos, dando continuidade a empresa e usando este “lucro” como fonte de financiamento para compra de mercadorias, de materiais para aumentar a produção, desenvolvimento de pessoal (isso muito importante) e até mesmo poupar para dias difíceis, como baixas nas vendas, crises e etc.
Um exemplo bastante simples para entender a importância do fluxo de caixa para as empresas é compara-lo a um “plano de voo” de um avião. A rota e o destino já estão traçados, bastando apenas evitar desastres. É ele que indica quais decisões precisam ser tomadas caso haja alguma turbulência na viagem.

O meu intuito neste estudo é levar a conscientização e a importância do fluxo de caixa para empresas e empresários como ferramenta de gestão. Em alguns casos usa-se erroneamente apenas para "empilhar" números sobre números, somado, subtraindo, usando todas as operações básicas da matemática ou simplesmente lendo dados ao invés de informações, estas, tão importantes quanto as vendas necessárias para a continuidade da empresa. 


No próximo post eu irei detalhar como implantar um fluxo de caixa.

Até a próxima!

Abraços.

21 de fevereiro de 2012

O que é planejamento estratégico?






O uso da estratégia está no dia-a-dia de cada pessoa. Mesmo que inconscientemente sempre a usamos para realizarmos o que desejamos. Mas afinal, o que é a estratégia?
Segundo o dicio, estratégia é a arte de gerir um conjunto de disposições, sendo assim, seria a administração de todas as situações na qual uma pessoa se encontra, buscando sempre o seu bem estar. Um exemplo bem prático é quando planejamos uma viagem de férias e determinamos uma data a ela; nossa tendência é de gerenciar todas as circunstâncias para que a viagem aconteça como planejado.
Com as empresas a idéia é a mesma, porém alguns conceitos precisam ser levados em consideração para se ter uma melhor compreensão:
Missão: é a razão da existência da organização. Em outras palavras responde a pergunta "a empresa existe pra fazer o que?";
Visão: é a perspectiva da empresa no logo prazo, ou seja, onde ela pretende chegar dentro de alguns anos;
Objetivos: estão intimamente relacionados a missão da empresa. tem caráter mais específicos, como: ser a líder do mercado regional, ter excelência em qualidade, ter o menor preço, etc;
Valores: está ligado a política da organização, sua cultura e princípios na qual funcionários e clientes tendem a perceber.
Esses quatro pontos destacados anteriormente são a base das empresas na qual todas as decisões empresariais giram em torno delas.
Sabiamente o autor Campanha (2010, p. 32), faz uma analogia dizendo que "Os planos funcionam como um mapa e ajundam a encontrar a estrada certa, e andar nela até o destino"; sendo assim o planejamento estratégico nada mais é do que o mapa para sucesso desejado.
Neste momento pode surgir um problema na qual alguns empresários e até mesmo estudantes do curso de Administração se confundem na hora de conceituar o que é planejamento estratégico. Estratégia não é visão! Pensar estrategicamente não está ligado a "o que" e sim a "como". Como irei aumentar minhas vendas este ano em 20%? Como irei reduzir custos? Como alcançarei a liderança de mercado na minha região?
Um exemplo bem clássico que podemos citar é de um general de um exército que deseja sair de uma guerra com sua missão e todos os seus objetivos alcançados. Como ele irá fazer? Através da  implementação de ações e táticas de guerra, previamente planejadas.
Percebe-se que o pensamento estratégico nada mais é do que uma consolidação de idéias que por si só  não tem o poder de produzir resultados; mas é na implementação destas idéias que as organizações irão desenvolver o melhor da estratégia! 
Segundo Bechara (2009, p. 22), pensar estrategicamente é "(...) identificar ocorrências em tempo real, projetando tendências, em uma relação de causa e efeito, sobre os caminhos a serem percorridos pela organização.". Ou como diria nosso amigo Peter Drucker, "é a definição do que temos de fazer hoje para estarmos preparados para as incertezas do amanhã.". E agora sabemos o que é a essência do planejamento estratégico para as empresas: nos preparar hoje e agora, para as incertezas do amanhã.